terça-feira, 25 de junho de 2013

O cala boca para os estudantes - Referente ao Passe Livre

Enfim, parece que o “passe livre” para os estudantes será votado. Agora, analisemos os fatos com uma certa  prudência. Ontem, dia 24 de junho de 2013, a presidente da república, Dilma Rousseff pede para que o Congresso Nacional acelere a  aprovação do projeto de lei, que destina 100% dos royalties  do petróleo para a educação do Brasil.  Hoje, dia 25 de junho de 2013, o Jornal Nacional divulgou que o Congresso Nacional aprovará o passe livre para todos os estudantes do Brasil, o déficit para tal projeto será pago  através das concessões cedidas à educação (os royalties do petróleo).  A pergunta que eu faço é: Será que haverá uma melhoria nos transportes públicos e haverá aumento das frotas? Pois sabemos que a demanda de usuários que utilizará o transporte público irá triplicar.  No dia  23 de junho de 2013, o Jornal  Folha de São Paulo divulgou uma matéria nomeada de: Experiências com passe livre fracassam no EUA. Na matéria, realizada pelo jornalista Raul Juste Lores, foram implementados em cinco cidades Norte Americanas: Austin, Denver, Trenton, Portland e San Francisco a gratuidade do transporte público e em nenhuma delas o sistema deu certo. Em Austin no Texas, por exemplo, a experiência durou 15 meses, a mais longa entre as cidades citadas. Segundo Joel Volinski, diretor do centro Nacional de Pesquisa em transporte: “Quando você passa a oferecer ônibus gratuito, o número de passageiros triplicam. Muita gente começa a usar o sistema para viagens curtas, então os ônibus ficam muito mais cheios que o de costume. A gratuidade implicou uma forte queda na qualidade dos serviços, que não estavam preparados para o aumento do uso. Houve também  acessos de brigas, promovidas por adolescentes, que viajavam sem parar nas temporadas de ônibus gratuitos, além das depredações dos coletivos. Eu não quero promover nenhuma discussão do que é certo ou errado, quero que façamos uma reflexão sobre o caso. Há um preparo eficiente para isso? Ou é mais uma manobra política para que calemos a boca?

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