quinta-feira, 26 de maio de 2016

Resgatando valores através da leitura: O Pequeno Príncipe


“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
Professora: Alessandra Chixa
Público alvo: alunos do sétimo ano

1. JUSTIFICATIVA

O projeto foi elaborado para que a Escola Estadual Professor João Silva busque resgatar os valores morais e éticos através da leitura, como condição de prazer e que promovam a emancipação social e  a cidadania dos futuros leitores. Promover o protagonismo dos nossos educandos, alicerçado  nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a viver juntos e, finalmente, aprender a ser.

Através da leitura o ser humano consegue transportar-se ao desconhecido, explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam e acrescentar valores para a sua vida. Pode, então, vivenciar experiências que propiciem e solidifiquem os conhecimentos significativos de seu processo de aprendizagem. 
2. OBJETIVOS
  • Despertar o prazer da leitura e aguçar o potencial cognitivo e criativo do aluno;
  • Promover o desenvolvimento do vocabulário, favorecendo a estabilização de formas ortográficas;
  • Estimular o desejo de novas leituras;
  • Possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da imaginação;
  • Possibilitar produções orais, escritas e em outras linguagens (Peça teatral);
  • Proporcionar ao indivíduo através da leitura, a oportunidade de alargamento dos horizontes pessoais e culturais, garantindo a sua formação crítica e emancipadora;
  • Respeitar e reconhecer as diferenças entre as pessoas;
  • Adotar atitudes de valorização das amizades e despertar o respeito mútuo.

3. METODOLOGIA: PLANO DE AÇÃO
Leitura do livro: “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry;
Exibição do Filme: “ O Pequeno Príncipe” de Stanley Donen;
Produções textuais;
Exposição, criada pelos educandos, referente ao Pequeno Príncipe.


"E, deitado na relva, ele chorou."


 "Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos."
Antoine de Saint-Exupéry






 


"O que quer dizer cativar? É uma coisa muito esquecida...Significa criar laços.




Maria Geiciane e suas obras artísticas, sétimo ano A.




https://www.youtube.com/watch?v=85pGBN_T2vo

Um dos trechos mais famosos da obra de Antoine de Saint-Exupéry, adaptado por Stanley Donen no filme The Little Prince (1974).


PRODUÇÃO TEXTUAL:                
Reflexões sobre a Obra do autor Antoine de Saint-Exupèry: O Pequeno Príncipe 


O Pequeno Príncipe




 A história é realmente emocionante, ela traz de volta a inocência que está escondida dentro de um adulto. O Pequeno Príncipe pode ser usado como um livro para refletir sobre nossa vida, nossos atos, nossas amizades e sobre o que realmente é importante para nós.
 No meu ponto de vista, o trecho mais importante da história é quando a raposa diz que: quando você cativa algo, isso se torna único no mundo.  Mesmo que existam 100 mil outros iguais, você o cativou e ele se torna único e especial para você. Outro trecho relevante é quando a raposa diz: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas’’.
 Refletindo sobre essas duas partes percebo que: quando você faz uma amizade, você está cativando essa pessoa. Ela se torna tão única e especial que ninguém é capaz de substituí-la. E você é eternamente responsável por aquilo que cativas, ou seja, você deve cuidar muito bem daquilo que cativou para não magoá-lo, decepcioná-lo, entristece-lo ou vê-lo sofrer pois a partir do momento em que você se torna especial para uma pessoa ela espera sempre o melhor de você, espera que seus atos surtam um efeito positivo sobre ela.
 A mensagem que “O Pequeno Príncipe” nos traz é a ideia de que nunca devemos deixar nossa criança interior morrer. Se agirmos sempre como “pessoas grandes” nós enxergaremos apenas o óbvio, apenas com os olhos e o nosso coração será cego. Nos preocuparemos apenas com coisas sérias, coisas que nos tornam culto e fazem com que os adultos nos admirem, e nunca buscaremos ser feliz.
                                                                       Nicole de Oliveira Gomes 7º ano B
E. E. Professor João Silva







O Pequeno Príncipe
 Após o término do livro e o filme musical, eu aprendi que com o passar do tempo os adultos não tem uma imaginação fértil como as crianças, e observando o Pequeno Príncipe, percebi que ele era muito ingênuo, seu coração era puro e ele conseguia comunicar se com os animais e com a sua rosa Os seres humanos não conseguem, pois não tem a pureza e a bondade do principezinho. A cada capítulo do livro e a cada cena do filme eu aprendia algo novo.
 Todas as manhãs ele tinha de fazer a “toalete” do seu planeta, o asteroide B612, arrancava as raízes de baobás para que não levassem à destruição o seu pequeno lar.
 Vivia solitário até que uma semente simples caiu sobre o solo do asteroide e começou a germinar, era uma rosa. Ele nunca havia visto antes uma rosa, mas mesmo que ele tivesse visto várias plantas iguais aquela, sua rosa seria diferente. Ele a cativava e cuidava com muito amor e todas as manhãs a regava e ao entardecer colocava sobre ela uma redoma de vidro, pois o vento era muito frio para a rosa.


 Uma fala do Pequeno Príncipe que levarei para toda a minha existência é: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.
  No final do livro e do filme senti uma tristeza dentro de mim, pois pessoas boas fazem a diferencia na minha vida e na sociedade, mas assim como o Pequeno Príncipe acreditou que voltaria para o seu planeta, o asteroide B612, eu também creio que ele retornou para a sua rosa...
Gabriella Silva Santos - 7º ano B.
E.E. Professor João Silva.
                                                                                   
                                                                


                                                                                                                                   


Realmente, é difícil encontrar um ponto  importante, já que a história por inteiro nos faz refletir sobre o caminho que devemos traçar ou as ações que devemos tomar. Mas tem um ponto que acho necessário citar, que é a questão do "cativar". Percebi que ao cativar um ser, ele passa a ser especial em relação aos outros, você passa a ser responsável por aquele sentimento forte que a pessoa desenvolve por você.
Tens de cuidar e preservar aquilo que  ganhas, para que ele continue vivo e presente,  pois       se você não cuida e perde aquele alguém, logo depois se arrependerá profundamente e para reparar o seu erro será uma luta incansável.
A narrativa relatou bem o quanto é necessário cuidar do que é seu. Aquilo que conquistas passa a ser de sua responsabilidade, pois ao demostrar suas qualidades e seu jeito de ser aquela pessoa se mostra interessado e próximo desse alguém que você decidiu ser. E se você cativar um ser e perdê-lo, ainda terá ele junto, contigo, e tentar apagá-lo ou esquecê-lo poderá ser em vão.
O Pequeno Príncipe percebeu que havia deixado alguém especial tarde demais, isso já nos deixa uma lição: que não percebamos tarde demais aqueles que cativamos e que, infelizmente, poderíamos acabar deixando pra trás.

Texto redigido pela aluna Hillary Moreira, sétimo ano B
E.E. Professor João Silva





O que é cativar?
A história "O Pequeno Príncipe" me cativou muito (o que seria cativar?).
A  narração, as personagens, o cenário,  mesmo sendo o deserto do Saara, tudo é belíssimo, o jeito como o principezinho  falava com a Rosa, a Raposa, a Serpente, e até o Aviador eram encantadores.
Todas as habilidades do Pequeno Príncipe me leva  a refletir na parte mais importantes que para mim é quando ele encontra a Raposa e a cativa, mas ele teve que ir embora  e acho linda a parte em que a raposa fala: “Só se vê bem com o coração, o essencial não é visto aos olhos".
Para todo o Pequeno Príncipe tem um significado para mim é: "O amor é a melhor escolha".      
Natalia O. Macedo - Sétimo ano B
E.E. Profº João Silva


                                                                                                 

"Tu julgarás a ti mesmo – respondeu o rei. – É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.”

"É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas."